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Revogaço sim de todas as reformas neoliberais de Bolsonaro e Guedes


Publicada dia 19/04/2022 13:58

As reformas e privatizações feitas pelo atual governo encheram os bolsos dos empresários de dinheiro, enquanto deixaram a população mais pobre, tiraram direitos dos trabalhadores, ajudaram a aumentar o desemprego, a inflação e a miséria e por isso devem ser revogadas em nome de um país justo e com melhor distribuição de renda!

Um programa da chapa da candidatura ao governo federal, para merecer o apoio dos trabalhadores, tem que incluir a revogação das reformas e das privatizações feitas até agora.

Foram duas reformas. A trabalhista veio do governo anterior e foi aprofundada no atual. E a da Previdência é fruto do atual. Das quatro prometidas pelo governo ultradireitista que está afundando o país, não foram encaminhadas a tributária e a política.

As duas reformas feitas foram nefastas

A da Previdência deixou mais difícil e distante o sonho do trabalhador, de se aposentar e ter uma velhice tranquila. Aumentou o tempo necessário de trabalho para a aposentadoria, diminuiu o valor do benefício e, com isso, praticamente acabou com esse direito sagrado conquistado pelos brasileiros na constituinte de 1988.

Foi uma encomenda dos bancos, interessados em manter apenas a previdência privada, que os trabalhadores têm que adquirir individualmente junto a eles, fazendo poupança do próprio bolso ao longo da vida e correndo o risco de não ter nada no final, porque os bancos podem falir.

Mas a trabalhista conseguiu ser pior

Ao ponto de não dar para simplesmente dizer que vai mexer nela. Tem que revogar tudo. É corretíssimo falar em revogação, não em revisão. Porque não há o que aproveitar e revisar.

Ela foi feita e aprofundada de maneira a agradar os empresários que bancaram a candidatura do atual governo e o impeachment que garantiu a ascensão do vice passado.

Diminuiu a folha de pagamento e tirou direitos trabalhistas, eliminou a gratuidade e dificultou a abertura de processos na justiça do trabalho, enfraqueceu os Sindicatos, colocou o trabalhador para negociar direto com o patrão, liberou o trabalho intermitente e precarizado de aplicativo e mudou regras de trabalho nos finais de semana, entre outras mazelas.

Prejuízo generalizado

Tudo isso foi feito, ancorado na promessa neoliberal de que, com mais dinheiro no bolso, os empresários aumentariam o investimento na produção para gerar mais empregos.

Mas isso não ocorreu. Na atual fase da economia neoliberal bancarizada, o dinheiro que sobra para os empresários é aplicado na ciranda financeira, e não na produção.

Com isso ninguém se beneficiou. Não houve aumento de emprego como propagandeado. Ao contrário, o desemprego bateu recorde. Os trabalhadores perderam direitos, os Sindicatos se enfraqueceram e os próprios empresários, apesar de aumentarem suas riquezas, perderam porque o setor de produção industrial do país se esfacelou ainda mais.

É preciso revogar tudo e pensar em mudanças que modernizem as relações de trabalho, considerando o que mudou com o trabalho precarizado, por aplicativo e uberizado possibilitado pelas tecnologias e pela digitalização.

E com isso construir uma legislação adaptada ao novo tipo de trabalho que surgiu. Mas para garantir direitos, renda, fortalecimento da atividade produtiva e da economia do país, não só mais lucros para as empresas, como foi feito.

O exemplo da Espanha, já avaliado recentemente, deve ser estudado como base para o que precisa ser feito aqui.

Privatização dos Correios até o momento foi barrada

Algumas das 50 privatizações pretendidas pelo atual governo foram efetivas. Entre elas a da TAG (Transportadora Associada de Gás), BR Distribuidora e Liquigás, campos de petróleo da Petrobras e a Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo).

Foram vendidas ações do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) e da Neoenergia, do BNDES Participações S.A (BNDESPar), do Banco do Brasil, da Caixa Participações (CaixaPar) e da Petrobras.
Houve ainda a extinção de empresas como Companhia Docas do Maranhão (Codomar), Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg). E a venda da Eletrobrás está em fase de modelagem.

Mas a maior privatização defendida pelo atual governo não se concretizou, a dos Correios!

Tem mais luta pela frente

A luta agora passa por atuar ativamente para ajudar a eleger um governo que tenha um projeto completamente diferente para os Correios. Que seja contrário à privatização e tenha um projeto de fortalecimento das estatais brasileiras como parte da recuperação da economia, dos serviços sociais e do emprego.

Nesse sentido, a Diretoria do Sindicato abordará todos os candidatos a presidente da República solicitando compromisso contra a privatização.

Como fez com Lula no dia 15 de abril, quando apresentou a carta compromisso que, para alegria da categoria, foi assinada por ele, que ainda enfatizou a importância dos Correios e seus trabalhadores para o país e sua população.

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