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Ecetistas querem rigidez nas medidas preventivas e no combate à pandemia


Publicada dia 20/01/2022 12:57

● A frouxidão com as medidas de prevenção e combate à pandemia de coronavírus expressam a falta de seriedade e o descaso com a saúde e a vida dos trabalhadores.

● Essa situação persiste mesmo com o surgimento da variante Ômicron, muito mais transmissível que as anteriores.

Os casos de adoecimento por Covid-19 estão aumentando de forma assustadora em todas as unidades de trabalho e vão desde a ausência de sintomas até casos graves que causam muito sofrimento, deixam sequelas e ainda levam à morte.

Mas a direção da empresa segue com sua política irresponsável. Age como quem ainda acredita naquele que disse que era apenas uma gripezinha e deixou quase 700 mil pessoas morrerem. Segue negando a gravidade da pandemia e colocando os trabalhadores em risco de adoecimento e morte.

É preciso mais rigidez da direção da ECT nas medidas de segurança

Como a direção da empresa não se mexe, a Diretoria do SINDECTEB segue buscando canais de negociações com ela, que continua se negando até mesmo a dialogar.

Em mais um lance em busca de interlocução, o Sindicato cobra seriedade e a realização de uma reunião entre a superintendência, COOPER e GEDIS e os Dirigentes Sindicais para discutir de forma séria o absurdo relaxamento nas medidas de controle do Coronavirus pela direção da ECT.

Portanto, vimos através desta solicitar urgentemente:

1. Conforme recomendação da OMS, reduzir em 30% a capacidade de todas as unidades, colocando em trabalho remoto todos os trabalhadores do grupo de risco, mesmo que vacinados;

2. Nas Agências de Correios, reforçar orientações de distanciamento e demarcação no solo, e orientar os clientes que façam fila fora das unidades, para evitar a aglomeração;

3. Em todas as unidades, proibir a entrada de clientes, empregados, prestadores de serviço, terceirizados e visitantes, que não estejam utilizando a máscara, e, em localidades onde houver mais restrições, atender tais exigências.

4. Exigir que os empregados, que não possuem restrição médica, completem o ciclo vacinal, e apresentem a comprovação ao SESMT.

5. Com relação ao Ofício Circular Nº 28469892/2022 – PRESIDÊNCIA veiculado no dia 11/01/2022, corrigir o item “b)”, incluindo que a higienização frequente dos locais de trabalho, deve ser realizado conforme normas sanitárias, provendo os produtos eficazes para combate ao COVID19;

6. Com relação ao Ofício Circular Nº 28469892/2022 – PRESIDÊNCIA veiculado no dia 11/01/2022, incluir item tornando obrigatória a medição corporal de todos os clientes, empregados, prestadores de serviço, terceirizados e visitantes, na entrada das unidades; quando houver empregado contaminado:

7. SUSPENSÃO das atividades presenciais dos trabalhadores desta unidade, por 15 dias.

8. HIGIENIZAÇÃO/sanitização, seguindo à risca as regulamentações sanitárias vigentes (protocolos emitidos pela própria ECT não tem poder de regulamentação) para combate ao Coronavírus;

9. LIBERAÇÃO imediata de todos os empregados lotados no prédio em que funciona a unidade, para trabalho remoto, por um período de 15 dias, sem promover nenhum tipo de redução salarial/benefícios/adicionais e sem transferir estes empregados para outras unidades;

10. TESTAGEM COVID-19 gratuita a todos os empregados/terceirizados da unidade;

11. ABERTURA DE CAT para todos os empregados que testarem positivo;

A situação alarmante requer urgência na proteção a saúde e a vida dos trabalhadores, que devem ser tratados com prioridade sempre. Se a empresa mantiver sua negação ao diálogo, outros caminhos serão buscados.

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