Protagonismo e luta por direitos e justiça deste Mês da Mulher
Publicada dia 07/03/2022 16:44
● O SINDECTEB parabeniza todas as companheiras pelo 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, e destaca a importância de ampliar os debates junto à categoria e à sociedade quanto à emancipação social das mulheres, ao feminicídio e outros problemas enfrentados por elas, à importância das políticas públicas de incentivo e apoio, bem como de uma legislação clara em combate às desigualdades, à misoginia e à violência!
Mulheres nas ruas em defesa da vida, da democracia, da justiça social e de direitos!
Todas e todos dia 08/03, no Ato Unificado das Mulheres, em frente à Câmara Municipal às 17h
O 8 de Março é um dia para reforçar o combate social à discriminação e à violência que as mulheres sofrem num mundo majoritariamente patriarcal e machista e pelo empoderamento feminino!
É um dia de combate às discriminações e diferenças. De dizer não à violência doméstica e social e ao feminicídio que se mantêm como pragas sociais.
De exigir que sejam abertos cada dia mais horizontes e perspectivas na vida, nos estudos, no trabalho, dando liberdade para as mulheres escolherem seus caminhos com segurança e base de apoio, sem serem vitimadas pela discriminação e pelo assédio moral e sexual.
Fazer do 8 de março um dia de luta é contribuir para a emancipação da mulher. Isso assusta o universo masculino acostumado a posições de poder.
Mas angaria muitos parceiros que sabem respeitar a igualdade de direitos, que estão juntos na luta por espaço, suporte e base para isso. Ao lado das mulheres, esses homens são muito importantes para o avanço da luta pela igualdade de gênero.
Representação feminina
A luta pela destruição de estereótipos femininos é essencial para trazer as mulheres ao protagonismo social no trabalho, nas universidades, à frente das famílias, das escolas, das empresas, de tudo, inclusive dos partidos políticos.
A representação política da mulher precisa crescer para ajudar suas conquistas a serem reconhecidas, cristalizadas e institucionalizadas.
Sobretudo nesse Brasil que passa por um embate histórico.
Que assiste ao fortalecimento de uma extrema direita difusora da desconstrução de caminhos e ideias duramente edificados, da destruição de direitos e espaços democráticos que vieram com anos de luta, da reação a qualquer avanço que envolva o universo das mulheres, dos LGBTI+, dos grupos raciais historicamente discriminados, de idosos e crianças, entre outras minorias sociais.
Dificuldades à parte, os avanços se mostram em todos os lugares em que as mulheres estão atuando.
Mas é justamente nos espaços de poder político que eles sofrem maior resistência. Os homens ainda ocupam a maioria absoluta dos cargos. Sustentam o domínio do poder de decisão na formulação de leis que promovem e validam conquistas e direitos.
Apesar de representar cerca de 53% de todo o eleitorado brasileiro, elas continuam minoria nos cargos eletivos. E isso precisa mudar para que venham mais avanços na luta das mulheres por igualdade de direitos.
Essa luta é de homens e mulheres que almejam um futuro com mais justiça e igualdade social. Essa é uma das prioridades do SINDECTEB e da FINDECT.