Desde dezembro de 2021, o SINDECTEB vem cobrando a formação de Comissão Paritária para pagamento da PLR dos exercícios de 2017 a 2021
Publicada dia 17/03/2022 11:54
No dia que a empresa divulga lucro recorde, nada mais justo que seja realizado o pagamento da PLR aos trabalhadores conforme determina a legislação
A labuta diária dos trabalhadores dos Correios de Bauru e região sob sol e chuva e enfrentando o coronavírus nas ruas e setores, com cada um trabalhando por 3 devido à falta de funcionários, está entre os principais fatores do grande aumento dos lucros da ECT.
Parte do lucro vem também do crescimento fabuloso do comércio eletrônico e das entregas de encomendas, além da retirada de benefícios econômicos dos trabalhadores e dos pais do Plano de Saúde.
A direção da ECT suspendeu o cumprimento do Programa de Participação nos Lucros ou Resultados, com o pagamento da PLR dos empregados, nos anos em que acusou prejuízos.
Antes de tudo, esses prejuízos são contestáveis por terem como principais fatores a retirada de R$ 6 bi do caixa da empresa e a mudança na forma de cálculo contábil, com a colocação de um valor exorbitante como pós-emprego.
O fato é que desde 2019 os lucros voltaram à casa dos milhões e passaram o bilhão. Com isso, já passa da hora da empresa devolver aos empregados o que lhes é de direito e está garantido pela Lei 10.101 de 19 de dezembro de 2020, a qual dispõe sobre “a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa e dá outras providências”.
Tanto o SINDECTEB quanto a FINDECT requereram formação de Comissão Paritária empresa/sindicato imediata para discutir as Demonstrações Contábeis dos últimos anos, no sentido de negociar o pagamento da devida PLR. O prazo para esperar a resposta é de 10 dias, a partir dos quais as ações jurídicas e políticas serão desencadeadas.
Esteja atento e entre na luta com o seu Sindicato! Filie-se!
