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Categoria rejeita proposta ridícula da ECT e aprova organização da luta


Publicada dia 28/07/2022 18:21

Com 72 presentes na assembleia geral virtual, realizada na quarta, 27/07, foi reprovado por unanimidade a proposta da empresa e decretado estado de greve

Foi reforçado o chamado à unidade total da categoria e à organização de uma forte luta de resistência contra o governo e a direção da ECT que, mais uma vez, querem reajustar os salários abaixo da inflação e retirar ainda mais direitos!

A assembleia realizada de forma virtual e transmitida ao vivo pelos canais da entidade no Youtube e no Facebook analisou a proposta e a postura da direção da ECT, bem como a conjuntura em que se dá a Campanha Salarial.

O presidente do SINDECTEB, José Aparecido Gandara passou todas as duas propostas da empresa e também mostrou aqueles slides com as propostas unificadas. Também explicou sobre a tentativa da ECT de retirar a garantia do plano de saúde para todos trabalhadores.

A proposta foi mais uma provocação dos dirigentes bolsonaristas da empresa. Não repõe a inflação do período, não valoriza a categoria, não devolve nenhum direito roubado na pandemia e ainda quer tirar mais. A postura, portanto, é a mesma de anos anteriores.

ECT quer impor mais retiradas

A inflação acumulada está em mais de 12%. A direção da empresa quer repor só uma parte dela. Isso é rebaixamento salarial. Pioraria ainda mais a situação do trabalhador, que teve perdas nos anos passados devido aos ataques sofridos desse governo e da direção que ele pôs na ECT.

E ela ainda quer impor mais retrocessos. Como piorar o convênio médico e jogar a categoria nas mãos dos vorazes e desumanos planos médicos do mercado. Quer ainda piorar a cláusula do vale-alimentação, das reuniões setoriais e desmontar a comissão de acidentes de trabalho.

A resposta só poderia ser NÃO!

Esse NÃO foi acompanhado da exigência de negociação séria e atendimento das reivindicações da categoria!

A direção militar bolsonarista da ECT deve ter, no mínimo, a decência de continuar o processo negocial e não apelar à justiça antes de ouvir os representantes dos Sindicatos, o que se recusou a fazer até agora.

Para isso é preciso garantir organização em todos os setores, unidade nacional e uma preparação muito forte da categoria para a luta. O país ainda está sob o governo patronal, neoliberal e extremista de Bolsonaro, com o qual não existe diálogo.

Todos unidos, pois a luta será necessária!

Acompanhe os meios de comunicação do Sindicato para saber o andamento da Campanha Salarial e participe das assembleias e atividades que serão convocadas!

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