Equipe de transição analisa desmonte feito no atual governo e aponta medidas ao próximo
Publicada dia 22/11/2022 11:22
● Os grupos de trabalho da transição têm como tarefa avaliar a situação das pastas e apontar ações emergenciais, incluindo medidas que devam ser revogadas (como os sigilos impostos por bolsonaro).
● FINDECT e SINDECTEB buscam contato com o grupo das Comunicações para fortalecer posição pela valorização dos Correios e da categoria ecetista!
Pelo fortalecimento dos Correios
O Grupo de Trabalho das Comunicações analisa desde questões das concessões de rádio e TV até telefonia e internet, e também os Correios!
As Diretorias do SINDECTEB e da FINDECT estão buscando interlocução junto aos membros do grupo. O objetivo é promover o debate pela definição, no relatório a ser encaminhado ao novo governo, da retirada dos Correios de qualquer plano de privatização. Esse mesmo conteúdo está na carta da FINDECT assinada por Lula durante a campanha eleitoral.
Outro objetivo é ressaltar a importância dos Correios no sistema nacional de comunicação, na integração do país, na segurança nacional, na promoção de meios para os pequenos negócios de e-commerce brasileiros poderem disputar mercado com os grandes grupos estrangeiros e na garantia de comunicação a todos os brasileiros, inclusive àqueles que habitam locais sem sinal de rádio, TV e internet.
A mais antiga instituição da área de comunicação do país continua essencial à população e tem muito a contribuir, com potencial para atuar em diversas áreas além daquelas em que já opera, como telefonia e internet.
Para tanto, são necessárias ações e políticas governamentais, como a aprovação da fidelização das instituições governamentais aos serviços dos Correios. Só isso já garantiria um enorme contingente de recursos que poderiam ser aplicados em crescimento, fortalecimento, valorização da mão de obra e inovação.
Damares, a destruidora de Direitos Humanas
O Grupo de Transição da área de Direitos Humanos divulgou que está fazendo uma “radiografia do desmonte” das políticas públicas do setor na gestão da ex-ministra Damares Alves.
O levantamento de dados da situação do atual Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos está mostrando os horrores promovidos pela ex-ministra da goiabeira. Uma das maiores preocupações do grupo é obter orçamento para pensar na execução de programas no próximo ano.
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos foi comandado nos últimos quatro anos pela, agora, senadora eleita Damares Alves (PL-DF). O MPF (Ministério Público Federal) chegou a abrir um procedimento de investigação cível sobre o trabalho de Damares devido à baixa execução orçamentária da pasta nos últimos anos.
A execução financeira da promoção da igualdade racial diminuiu mais de oito vezes entre 2019 e 2021. Já os recursos gastos com ações voltadas para as mulheres, também no ministério da Damares, caíram 46% se compararmos os números de 2021 com 2020. Ainda, a execução das verbas destinadas ao sistema socioeducativo encolheu 70% entre 2019 e 2021.