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Luta contra o PLS 555 continua – Não a privatização das Estatais!


Publicada dia 01/03/2016 16:35

Nesta semana de intensa mobilização contra o PLS 555 é preciso ficar atento às orientações do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas: Nesta terça-feira, 1º de março, o primeiro encontro no Senado será no auditório Petrônio Portela, a partir das 10h. Senadores e deputados federais foram convidados a participar do debate, que será a primeira atividade do dia.

Depois do ato terá continuidade o processo de conversa com os parlamentares para esclarecer sobre os riscos do projeto privatista e pedir apoio contra sua aprovação. O PLS 555 deverá ser o primeiro item da pauta em votação, mas ela pode se estender também para o dia seguinte, assim é importante estar preparado para a mobilização nos dois dias em Brasília.

“É fundamental a presença de um grande número de pessoas para que possamos ampliar nossa pressão e conquistar a adesão de mais parlamentares”, destaca a coordenadora do comitê nacional, Maria Rita Serrano.

Foto/redação: Ruth de Souza

Entenda o que é o PLS 555:

R: É um projeto de Lei que está tramitando no Senado, de autoria do Senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que pretende transformar as Empresas Estatais brasileiras em Sociedades Anônimas (S.A.). Entre outras sugestões, propõe que o Conselho de Administração deve ser composto de, no mínimo, 20% de membros independentes, ou seja, pelo menos 1/5 dos conselheiros serão representantes da iniciativa privada.

O PLS redefine a função social das estatais, cerceando a atuação das empresas estatais, como instrumentos de política pública e de papel estratégico no desenvolvimento do país. Em resumo, essas medidas ampliam o espaço de representantes da iniciativa privada no controle das estatais, enfraquecendo o seu controle social e desvalorizando seus trabalhadores de carreira.

O que mais preocupa, enquanto trabalhadores dos Correios, é que essa iniciativa aponta claramente para o objetivo de privatização de nossa Empresa, além de outras estatais – Caixa, BNDES, Banco do Brasil e Petrobrás.

No caso dos Correios, a sua situação financeira e a queda na qualidade dos serviços prestados, com uma consequente perda de credibilidade junto à sociedade, é ainda mais grave. Esse momento de fragilidade facilita o discurso dos que querem privatizá-la.

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