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União estadual dos representantes dos Trabalhadores de SP define calendário de lutas contra o fim da Assistência Médica


Publicada dia 29/11/2016 18:38

Representantes dos Trabalhadores Ecetistas do estado de São Paulo estiveram reunidos nesta terça-feira, 29 de novembro, para discutir a situação da Assistência Médica. Isso porque a crise tende a piorar, pois, a ECT parou de pagar a parte que lhe cabe e acumulou dívida de R$ 500 mi com os credenciados na Postal Saúde.

Para evitar que a ECT acabe com esse direito dos Ecetistas, os Sindicatos de São Paulo, Bauru, Campinas, Santos, Vale do Paraíba, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto discutiram as próximas ações conjuntas da categoria.

Comissão Paritária alerta para união dos Trabalhadores:

A comissão paritária constituída para discutir o plano de saúde está estudando e debatendo qual a melhor forma de gestão (entre outros temas). Ao final sairá uma proposta para a categoria avaliar, pois há prós e contras nas duas formas.

Por que a ECT não paga a parte dela?

A empresa alega que o custo do plano médico da categoria é muito alto. Devido a isso, e aos problemas de caixa também alegados por ela, que seriam gerados por um suposto déficit nas contas, ela está dando calote no plano e deixando os credenciados sem pagamento.

A verdade é que as más gestões na Postal Saúde, aliadas a cultura de apadrinhamentos políticos, levaram à crise que se estendeu pelo país todo.

“Neste momento, a união dos Trabalhadores é importantíssima. Não vamos permitir que um direito arduamente conquistado e merecido seja tirado dos Trabalhadores”, afirma o Presidente do SINDECTEB-Bauru e Presidente da FINDECT, José Aparecido Gandara.

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União estadual de São Paulo define calendário de lutas:

Os representantes dos Sindicatos debateram ações em conjunto com toda a categoria e, para mobilizar os Trabalhadores e Trabalhadoras das bases de todo o estado de São Paulo, aprovaram o seguinte calendário de lutas:

Assembleia 7/Dezembro – Estado de Greve

Assembleia 14/Dezembro – Deflagração de Greve para a partir da 0 horas do dia 15 de dezembro. Em defesa da assistência médica.

“Não podemos esperar mais! A questão agora é a luta em defesa de um convênio médico de qualidade, que ampare o funcionário e sua família. Isso é vital em qualquer empresa, principalmente nos Correios, que é uma verdadeira fábrica de lesionados e aposentados precoces devido às más condições de Trabalho. Somente a união de toda a categoria e mobilização geral, vamos evitar as perdas em nossa Assistência Médica.”, afirma o Presidente do SINTECT-SP e Vice-Presidente da FINDECT, Companheiro Elias Brito – Diviza.

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A reunião com os Representantes dos Sindicatos do estado de São Paulo também discutiu outros temas urgentes da categoria. O DDA, OAI,entrega Matutina e CDD Centralizador são mudanças que a ECT vem impondo aos Trabalhadores sem consulta ou participação da categoria, prejudicando a vida de milhares de Trabalhadores.

Para frear as mudanças unilaterais e evitar que os Trabalhadores sejam penalizados pela crise financeira que a Empresa vive, devido aos apadrinhamentos políticos e más gestões que atingiram os Correios, os sindicatos tomarão ações conjuntas. O SINDECTEB-BAURU, por exemplo, vem participando junto da categoria de manifestações contrárias ao DDA e CDD Centralizador, reunindo apoio em diversas câmaras municipais, com moções de repúdio às reformas e mudanças na Empresa.

Entrega Matutina e o descaso da ECT:

A urgência da Entrega Matutina é, também, uma bandeira dos Trabalhadores, que sofrem diariamente com o calor excessivo e a alta incidência de raios solares. Com o início do verão, a situação tende a piorar para os Trabalhadores, no estado de São Paulo, pois, as temperaturas altas aliadas a baixa umidade do ar, levam os Ecetistas a ficarem doentes.

Os sindicatos estudam, em conjunto com o jurídico, a judicialização da questão, já que a Empresa vem descumprindo o ACT 2016/2017 , na cláusula que garante a implantação da entrega pela manhã.

A categoria, mais do que nunca, precisa estar forte e unida para enfrentar a perda de direitos e recuperar a Empresa de grande orgulho do povo brasileiro. Somente os Trabalhadores sabem e entendem a história da Empresa, as dificuldades e mudanças necessárias para seu desenvolvimento, são o sangue que corre nas veias dos Correios em seus mais de 350 anos.

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