REUNIÃO NO DIA 09/12 DISCUTIRÁ DDA, OAI, ENTREGA MATUTINA E POSTAL SAÚDE
Publicada dia 08/12/2016 14:45
A PRESSÃO E A COBRANÇA DOS SINDICATOS E A MOBILIZADA CRESCENTE DA CATEGORIA ESTÃO FAZENDO A ECT COMEÇAR A CEDER E CHAMAR A NEGOCIAÇÃO
A reunião na sexta, 9 de dezembro, colocará frente a frente os dirigentes dos 7 Sindicatos da categoria no Estado de São Paulo e os responsáveis pela implantação do DDA, OAI e outras medidas repudiadas pela categoria.
São eles o Vice-presidente de Gestão de Pessoas, Heli Siqueira, e o Vice-presidente do Negócio Postal, Henrique Dourado. O Presidente dos Correios, Guilherme Campos, também participará do encontro.
Clique aqui e veja o convite para a reunião.
O SINDECTEB e os demais Sindicatos já exigiram em diversas ocasiões a suspensão do DDA, do OAI e do CDD centralizado pela ECT e o aprofundamento da entrega matutina, que já mostrou nas experiências piloto o quanto é eficaz. Eles não aceitam que nada seja implantado sem que os trabalhadores e seus Sindicatos sejam ouvidos e as propostas e reivindicações da categoria sejam consideradas e negociadas.
O Presidente da empresa chegou a afirmar aos Sindicatos que pedirá aos responsáveis pela implantação que a suspendessem e nada encaminhassem sem negociar com os Sindicatos. Mas pelo jeito eles ignoraram a diretriz do presidente. Por isso ele convocou esta reunião importantíssima para clarear a situação atual.
A proposta do Sindicato é clara: queremos a implantação universal da entrega matutina, que onde foi implantada reduziu os assaltos a zero e eliminou os restos. E não aceitamos a imposição de medidas de cima pra baixo, elaboradas por burocratas que só conhecem números e desprezam o ser humano. As medidas que eles inventam só visam a aumentar a carga de trabalho sobre a categoria! Quem conhece o trabalho dos Correios são os trabalhadores operacionais. Qualquer mudança tem que ser discutida com eles, que têm a experiência e sabem como os Correios funcionam na prática.
POSTAL SAÚDE
Na reunião os Sindicatos reforçarão a cobrança da dívida de R$ 500 milhões acumulada pela ECT, por não ter repassado a sua parte no custeio do plano, em descumprimento ao Acordo Coletivo de Trabalho. Essa dívida está inviabilizando o pagamento dos credenciados e colocando o plano de saúde da categoria em risco de intervenção.
Também cobrarão da direção da ECT que respeite o Acordo Coletivo quanto ao funcionamento da Comissão Paritária que discute o convênio médico. O ACT determina que as propostas que resultarem dos estudos e debates sejam submetidos à apreciação das assembleias da categoria, para aprovação ou rejeição. Antes disso nenhuma mudança pode ser implantada e o Acordo tem de ser cumprido, inclusive com o pagamento de sua parte pela ECT.
Os Sindicatos contam com o bom-senso dos dirigentes da empresa em resolver a situação e não prejudicar ainda mais essa sofrida categoria, que pena com os salários mais baixos entre todas as estatais e com doenças profissionais ocasionadas pela característica do trabalho nos Correios e pelo seu excesso, provocado pela falta de funcionários.