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25 de Julho: Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela


Publicada dia 25/07/2025 14:50

Reconhecer a luta das mulheres negras é fortalecer a democracia e o combate ao racismo

O SINDECTEB celebra o 25 de Julho, data que marca o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela. Essa é uma oportunidade para reafirmar o compromisso com a valorização das mulheres negras e o enfrentamento ao racismo estrutural na sociedade e no mundo do trabalho.

A data foi instituída internacionalmente em 1992, durante o 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, na República Dominicana. O objetivo era criar um espaço de articulação política para denunciar as desigualdades vividas por mulheres negras e construir redes de solidariedade e resistência em toda a região.

No Brasil, o dia também homenageia Tereza de Benguela, uma das maiores referências de liderança negra e feminina da história. No século XVIII, Tereza comandou o Quilombo do Quariterê, no atual Mato Grosso, e organizou uma sociedade baseada na autonomia, na produção coletiva e na resistência contra o sistema escravista. Sua memória é símbolo de luta e de construção de um projeto popular e libertador.

As mulheres negras continuam entre os grupos mais afetados pela desigualdade, enfrentando racismo, machismo, violência e exclusão social. Para o SINDECTEB, lutar por igualdade de gênero e raça não é algo secundário: é parte fundamental da luta por justiça social e direitos para toda a classe trabalhadora.

A secretária da Mulher do SINDECTEB, Rita de Cássia, ressalta a importância de dar visibilidade à luta das mulheres negras:

“O 25 de Julho é mais do que uma data no calendário. É um dia de reafirmação das nossas raízes, da resistência das mulheres negras que constroem esse país todos os dias. No sindicato, temos o dever de dar espaço e voz a essas histórias, porque não existe transformação sem enfrentamento ao racismo.”

Neste 25 de Julho, o SINDECTEB reforça seu compromisso com a equidade, a representatividade e a valorização das mulheres negras nos espaços de decisão e no movimento sindical. Relembrar a luta de Tereza de Benguela e de tantas outras é também projetar um futuro com mais justiça, dignidade e respeito.

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