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Postalis: relatório da CPI mostra fraudes por trás das perdas dos Fundos de Pensão


Publicada dia 19/04/2016 15:09

Indiciamentos por gestão fraudulenta, apuração de responsabilidade civil e criminal deixam claro que fazer o trabalhador pagar pelo rombo do Postalis é absurdo, injusto e imoral! A FINDECT CONTINUA NA LUTA CONTRA O AUMENTO DA MENSALIDADE!

A Polícia Federal indiciou recentemente 7 pessoas por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e apropriação de recursos. Foi o primeiro indiciamento feito pela PF a partir das investigações sobre desvios no Postalis, que são parte do motivo para o rombo bilionário que sua direção quer jogar nas costas dos trabalhadores com aumento a mensalidade.

Agora a CPI que investiga os Fundos de Pensão subiu a estimativa de perdas dos Fundos pensão com 15 operações, de R$ 4,26 bilhões para R$ 6,62 bilhões, que apontam fraude e má gestão dos investimentos feitos pelos dirigentes do Postalis e outros fundos. Os dados são analisados pela CPI, cujos membros votaram o relatório final da investigação na sexta, 15 de abril. A comissão analisou 15 casos.

O relatório da CPI pede a apuração de responsabilidade civil de 153 agentes e instituições privadas. Neste caso, os nomes serão encaminhados ao Ministério Público para análise e propositura de Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa e ressarcimento aos fundos.

O relatório também pediu ao Ministério Público a apuração de responsabilidade penal de 144 pessoas. Encaminhou ainda, aos órgãos de controle externo, pedido para instauração de 50 procedimentos administrativos e outras medidas.

O presidente da Comissão, Efraim Filho (DEM-PB), pediu que o relator acrescentasse aos documentos da CPI um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) que indica irregularidades no Postalis e problemas na Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

SINDECTEB na luta!

A FINDECT e os Sindicatos filiados são contra o reajuste da contribuição. A conclusão do inquérito e do relatório da CPI reforçam os argumentos contrários.

Fazer os trabalhadores pagarem pelo rombo provocado por fraudes, desvios, má gestão, aparelhamento, falta de controle pelo banco responsável pelas aplicações e do repasse obrigatório que a mantenedora, a ECT, não realizou, é absurdamente injusto e imoral!

A FINDECT  está na luta!

Continua a batalha política e judicial para que o Banco BNY Mellon cubra o prejuízo que deu ao Postalis, para que a ECT pague o repasse que reteve e para que o dinheiro dos desvios seja ressarcido pelos responsáveis, que devem ser punidos como pede o relatório da CPI.

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