Assembleia de trabalhadores aprova proposta de PLR do Ministro Ives Gandra
Publicada dia 29/10/2014 18:09
Os trabalhadores e trabalhadoras da base do SINDECTEB decidiram, em assembleia, pela aceitação da proposta de critérios para as PLR’s 2013 e 2014. A proposta foi apresentada pelo Vice-Presidente do TST, Ministro Ives Gandra, após a pressão da luta do SINDECTEB e da FINDECT em busca de uma PLR mais justa e igualitária para os trabalhadores ecetistas.
A Proposta feita pelo Ministro e aceita pelos trabalhadores:
PLR 2013 – Seguindo solicitação da FINDECT, o Vice-Presidente do TST propôs que a ECT pague a PLR na folha de pagamento de outubro, com valor mínimo em torno de R$620,00 para os trabalhadores que estiverem nos critérios da PLR. Além disso, o Ministro pediu para que o valor seja pago independente da aprovação das assembleias e do DEST, como forma de adiantamento.
PLR 2014 – O Ministro propôs que os critérios sejam iguais aos da PLR 2013, garantindo, também, a parcela de Produtividade, além da parcela do lucro.
PLR 2015 – Seria negociada com a ECT até 17 de novembro de 2014, prazo limite estabelecido pelo DEST para as negociações da PLR.
A FINDECT enviou um ofício ao Ministro com a posição dos trabalhadores das bases dos sindicatos filiados à Federação, conforme combinado na última reunião de mediação. Clique aqui para ler o ofício.
Para ler a proposta do Ministro Ives Gandra na ìntegra, Clique Aqui!
Para que a proposta passe a valer, a ECT precisa ainda da aprovação do DEST. Caso não ocorra a aceitação da proposta, 50% do valor da PLR será pago pela empresa a titulo de adiantamento, ainda na folha de pagamento de outubro. A negociação continuará em Mesa Paritária sob responsabilidade da ECT.
A Luta é de todos:
A nossa luta começou com as negociações na Mesa Nacional de Negociações Permanentes, a MNNP, com o SINDECTE e a FINDECT sempre em busca de melhores condições para os companheiros e companheiras. A ECT fez uma proposta ridícula e vergonhosa para os trabalhadores, apresentando um valor de R$272,00 para a grande parcela dos ecetistas.
Diante das intransigências da empresa, os trabalhadores mostraram a sua força e paralisaram suas atividades, no mês de junho, questionando o valor proposto pela ECT.
A discussão da PLR foi parar no TST, onde, sob mediação do Ministro Ives Gandra, conquistamos (após muita luta e negociação), uma proposta de PLR mais justa e mais igual para os trabalhadores.