E o Postal Saúde não vai nada bem…
Publicada dia 05/02/2015 17:45
O “Postal Saúde” como gerenciadora do Plano de Saúde dos Correios, está deixando a desejar. Apesar de sua implantação ter sido (e ainda está sendo) questionada pela FINDECT e pelos sindicato filiados, pois já enxergávamos que ela traria prejuízos à qualidade na prestação dos serviços médicos e odontológicos que o Correio Saúde antes disponibilizava aos trabalhadores, a empresa não consultou as entidades representativas dos trabalhadores ecetistas.
O POSTAL SAÚDE, a nível nacional, tem apresentado uma infinidade de problemas, principalmente a suspensão de credenciamento por falta de pagamentos.
Não menos importante, também a suspensão de guias, tratamentos em andamento e questionamentos das solicitações efetuadas pelos médicos assistentes. Enfim, problemas que não ocorriam quando o Correio administrava o plano (Correio Saúde), levando-nos a crer que isto é consequência da má gestão com que a Empresa, o POSTAL SAÚDE e o POSTALIS estão sendo administrados, causando prejuízos para os trabalhadores, no caso específico do POSTALIS, estamos pagando a conta da incompetência em aplicações financeiras suspeitas.
A FINDECT, representada pelo Diretor Anézio Rodrigues, protocolou uma série de ofícios questionando os problemas relacionados ao Plano de Saúde. O Companheiro Anézio participa como membro representante da FINDECT das reuniões do Comitê Paritário de qualidade da prestação de serviços médicos e odontológicos do Postal Saúde, determinado sua criação pelo TST, o qual tem encaminhado demandas e propostas para melhoria do Plano de Saúde.
“Em Dezembro/2014, na primeira reunião do Conselho Paritário (10/12/2014), protocolamos uma planilha apontando diversas situações problemáticas no Postal Saúde, situações simples que com boa vontade, com certeza não teria gerado descontentamentos e revoltas, refletindo nos Sindicatos, uma vez que o número de reclamações é expressivo.” Informa o Diretor Anézio Rodrigues.
Desde o momento do protocolo da planilha e até o presente momento, não obtivemos respostas. Ora, qual a função, qual o objetivo da criação do Conselho Paritário? O Companheiro completa ainda “Temos como sugestão, que este Conselho Paritário tenha mais autonomia para agir, e que todos os problemas apresentados em reunião mensal sejam levados a sério e discutidos. Somente assim justificaria a criação e sua constituição, uma vez que estamos tendo gastos com locomoção e estadia em Brasília para participar das reuniões mensais (próxima 04/02). Esperamos que nessas reuniões os representantes dos trabalhadores sejam ouvidos e as questões tratadas sejam resolvidas.”
Somente nesse ano, foram protocolados 3 ofícios sobre o Postal Saúde, encaminhando os problemas dos trabalhadores com os serviços prestados pelo Plano, você pode conferi-los na íntegra abaixo.