FINDECT, SINDECTEB E SINTECT-SP exigem mais diálogo e solução rápida de problemas pela ECT
Publicada dia 18/02/2016 16:32
Em reunião com o Vice-presidente de Gestão de Pessoas, Heli Siqueira, e membros da sua equipe como Fagner José Rodrigues, Gerente da GRET, no dia 17/02, Sindicato e Federação levantaram diversos problemas relacionados a essa pasta, exigiram mais negociações e soluções rápidas, deixando claro que, do jeito que está, com muita enrolação e problemas se avolumando, as lutas da categoria serão cada vez mais intensas. O Presidente do Postalis também participou da reunião.
Os companheiros José Aparecido Gandara – Presidente da FINDECT- , Elias Diviza, Rogério Bueno (Linguinha) e Ricardo Adriane (Nego Peixe) – Presidente, Vice-presidente e Secretário Geral do SINTECT-SP – e Anézio Rodrigues – SINDECTEB/BRU, levantaram várias questões que afligem a categoria para serem discutidas, e cobraram soluções da empresa.
Postal Saúde:
Na presença de Pedro de Almeida Feijó, Presidente do Postal Saúde, a FINDECT, através de seus representantes, reclamou da demora e da falta de respostas a demandas apresentadas, e pediu rapidez na solução de problemas que inviabilizam o atendimento médico aos trabalhadores.
Apontou a importância de ter trabalhadores dos Correios gerindo o plano de saúde, como está encaminhando a atual administração (e não gente de fora), analistas de saúde indicados e com altos salários. Também apontou como positiva a iniciativa do Presidente de fazer o atendimento da PostalSaúde dentro dos prédios dos Correios, para economizar com aluguéis.
Lembrou que a possibilidade de melhorar o plano existe desde o CorreiosSaúde, gerido pela empresa, mas que a criação da PostalSaúde sem a participação dos Trabalhadores passou a tornar o plano inviável, com a suspensão constante de atendimento e altos valores sendo pagos.
Cobrou que o encerramento de atendimento em ambulatórios não seja feito de uma hora para outra, e que alternativas sejam providenciadas imediatamente após esse prazo, para que os trabalhadores não fiquem desassistidos. Nesta caso, o SINTECT-SP citou os ambulatórios São João e Santo André, que a empresa está fechando sob argumento de pouco uso pelos trabalhadores. A pedido do Sindicato, o Presidente da PostalSaúde concordou em manter esses ambulatórios funcionando por mais 6 meses, para que seja possível analisar e comprovar que realmente há pouco uso. A diferença é que os médicos que atenderão no período serão funcionários dos Correios, o que servirá inclusive para agilizar a emissão de CATs e outras questões internas.
Gandara e Diviza, Presidente e Vice-Presidente da FINDECT, também criticaram os descredenciamentos de conveniados, citando o ABC, Alto Tietê, Rio de Janeiro, Sorocaba e Bauru (SPI), regiões que estão sofrendo muito com isso. Durante a reunião o Presidente da PostalSaúde regularizou os pagamentos dos hospitais São Cristóvão da Gama, no ABC, e AC Camargo, na Zona Sul e restabeleceu atendimento médico no interior (SPI). Ele, que é funcionário de carreira dos Correios, SE COMPROMETEU A REGULARIZAR TODAS AS OUTRAS PENDÊNCIAS ATÉ O FINAL DE FEVEREIRO E, A PARTIR DE MARÇO, NÃO DEIXAR MAIS ACONTECER DESCREDENCIAMENTOS DEVIDO A FALTA DE PAGAMENTO. Para isso, definiu uma nova forma de repasse de verbas com a ECT, para pagar a Rede Credenciada.
O Presidente do Postal Saúde reconheceu ainda que a rede de conveniados deve ser mais ampla, para que os trabalhadores não fiquem com uma ou poucas alternativas, sujeitos a ficarem na mão caso haja descredenciamento.
Relacionamento:
O Sindicato cobrou do Vice-presidente e demais representantes da empresa a apresentação de soluções aos problemas apresentados, tanto das administrações regionais quanto da central. E que a falta de atitude da DR faz com que questões regionais sejam encaminhadas para Brasília, além de levarem a muitas greves que poderiam ser evitadas com respostas ágeis e soluções concretas. Enfatizou que essas soluções devem ser apresentadas logo depois de apresentadas, e não somente no período da Campanha Salarial. E reivindicou que sejam realizadas mais reuniões entre empresa e Sindicatos para discutir e resolver os problemas apresentados.
POSTALIS:
A FINDECT vem cobrando da ECT uma solução para o rombo de 5,7 bilhões de reais em nosso fundo de pensão. Isso porque uma parte desse montante é referente ao RTSA (1,086 bilhão), e é responsabilidade da Empresa.
De acordo com o VIGEP, Heli Siqueira, a Empresa está efetuando estudos para que essa parcela seja assumida, melhorando as expectativas dos Trabalhadores com relação ao Plano de Pensão.
Compensação de greves:
Os Diretores da FINDECT e do SINTECT-SP exigiram a devolução de valores descontados da greve de 2014 para os trabalhadores que não foram convocados, conforme determina o acordo firmado no TST.
Também apresentaram holerites eletrônicos de trabalhadores mostrando descontos referentes à greve de 2015. Reclamaram deste procedimento por ser arbitrário, sem comprovação de que os trabalhadores foram convocados e se recusaram a compensar os dias, único caso em que o desconto poderia ser feito. O Vice-Presidente se comprometeu a cancelar e rever os descontos, apurar os casos e discutir futuramente com o Sindicato.