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17 Anos da Lei Maria da Penha: Um lamentável alerta sobre a persistência da violência de gênero


Publicada dia 07/08/2023 11:11

Enquanto a Lei Maria da Penha completa 17 anos, os alarmantes números de violência de gênero revelam a urgente necessidade de ações mais efetivas e comprometidas com a proteção das mulheres.

No aniversário de 17 anos da Lei Maria da Penha, o Brasil é forçado a enfrentar uma triste realidade: apesar dos avanços legais, a violência de gênero continua a assombrar a sociedade. A trágica marca de 1.437 casos de feminicídio registrados no último ano é um terrível lembrete de que a luta pela igualdade de gênero e pelo fim da violência contra as mulheres está longe de ser vencida.

Os números são assustadores e revelam uma urgente necessidade de ações mais efetivas para proteger as mulheres em nosso país. No estado de São Paulo, que lidera o triste ranking de feminicídios, foram registrados 195 casos somente no último ano. Esses dados, somados a um aumento de 2,9% nos boletins de ocorrência por agressões domésticas, são um claro sinal de que é preciso fazer mais para garantir um ambiente seguro e digno para todas as mulheres.

Nesse contexto, o aniversário da Lei Maria da Penha serve como um alerta e um chamado à ação. É imperativo que governos, organizações e a sociedade como um todo intensifiquem seus esforços na luta contra a violência de gênero. O SINDECTEB reforça sua determinação em ser parte ativa dessa batalha, trabalhando incansavelmente para combater qualquer forma de violência contra as mulheres.

A origem do nome da lei, Maria da Penha, simboliza a coragem e a resiliência de uma mulher que enfrentou anos de abusos e injustiças. É nosso dever honrar essa história lutando por um mundo em que as mulheres não apenas sobrevivam, mas vivam livres do medo da violência e da opressão.

Enquanto celebramos os 17 anos da Lei Maria da Penha, é crucial lembrar que cada número trágico representa uma vida perdida e uma história interrompida. A luta pela igualdade de gênero e pela erradicação da violência contra as mulheres é um compromisso que não pode ser adiado. O SINDECTEB reafirma seu comprometimento em ser parte dessa luta, fazendo da proteção das mulheres uma prioridade inegociável.

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