FINDECT rechaça tentativas de quebra do monopólio e privatização dos Correios
Publicada dia 31/08/2023 16:07
Os sindicatos filiados à FINDECT ressaltam a importância do monopólio postal para os Correios e denuncia falta de conhecimento da relatora sobre o tema, enquanto alerta para retomada da tentativa de privatização.
A FINDECT torna público seu veemente repúdio a quaisquer tentativas de quebra do monopólio e privatização dos Correios, ressaltando a essencialidade desse modelo para a manutenção dos serviços postais públicos no Brasil.
O Projeto de Lei (PL) 7488/17, de autoria do deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), que versa sobre a extinção das atividades do monopólio de Serviços Postais, tem suscitado preocupação no cenário legislativo. O parecer apresentado pela relatora, deputada Amália Barros (PL/MT), revelou desconhecimento sobre a importância crucial do monopólio postal para os Correios estatais.
Além disso, não se pode negligenciar que outros deputados também tenham retomado a tentativa de privatização dos Correios, algo que já havia sido retirado de pauta pelo governo Lula em seu primeiro dia de mandato. Essas movimentações acendem um alerta vermelho quanto à manutenção da empresa como um serviço público essencial para a população.
O PL 7488/17 seguirá para análise das Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCOM) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), em caráter conclusivo. Diante desse cenário desafiador, a FINDECT está mobilizada através de sua Secretaria de Assuntos Parlamentares para atuar em conjunto com os deputados comprometidos em barrar qualquer iniciativa que vise a destruição dos Correios e seus serviços.
A Federação reafirma seu compromisso com a manutenção dos Correios como uma empresa pública, capaz de atender às necessidades de todos os cidadãos, em todas as regiões do país. A FINDECT continuará a agir de forma proativa para combater qualquer medida que ameace o monopólio postal e a qualidade dos serviços postais no Brasil. A mobilização junto aos deputados do campo progressista é fundamental para preservar um serviço essencial para a população brasileira.
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Fonte: Findect