Pressão da categoria da Categoria conquista vacina antecipada
Publicada dia 06/07/2021 19:05
Na maior cara de pau a direção militar bolsonarista da ECT, que negou a doença, não tomou medidas, aglomerou e deixou o pessoal contaminar e morrer, não discutiu com as Federações e só tomou poucas medidas quando a justiça obrigou a partir de processos abertos pelos Sindicatos, inventa que foi ela que conseguiu. É demais!
Depois de muita insistência, muita luta junto às prefeituras, muita pressão e diálogo com parlamentares, muitas cobranças à empresa, centenas de ações judiciais, muitos adoecimentos e mortes, insatisfação e mobilização dos trabalhadores, o Ministério da Saúde incluiu os ecetistas no grupo prioritário para vacinação contra a Covid-19.
A direção da empresa não moveu um dedo. Desde o início da pandemia foi negacionista. Negou até o fornecimento de máscaras no início.
Não colocou gente para medir temperatura nas unidades. Dificultou o afastamento dos casos de sintomas e até de contágio. Se negou a fechar setores e afastar o pessoal. Não prestou nenhuma assistência aos adoecidos e aos familiares que perderam seus entes queridos para a doença. Não discutiu com os Sindicatos, não forneceu dados sobre adoecimento e mortes na categoria, não encaminhou pedidos de vacinação antecipada.
Não fez nada! Muito pelo contrário, agiu do mesmo modo que o governo que a indicou e que ela representa e apoia! E tem a cara lavada de dizer que “foi uma iniciativa dos Correios”. Que desde março de 2020 acompanha a situação dos empregados e presta o apoio necessário.
Mentiras e mais mentiras! Que essa direção vá embora junto com seu governante!
OBS: todos os ecetistas já podem ir aos postos de vacinação e receber a dose de vacina a que têm direito. Mas não se esqueçam de manter todos os cuidados para não se contaminar. Maior segurança só vem depois da segunda dose e quando a taxa de contágio estiver bem baixa na cidade.
Atualizado em 07/07/2021 às 09h01:
Governo Dória anuncia que não vai priorizar grupos
Infelizmente, o governador Dória anunciou que não vai acatar a priorização anunciada pelo Ministério da Saúde. A Diretoria do SINDECTEB está buscando diálogo com o governo para garantir esse direito aos ecetistas, que foram considerados essenciais por ele e estão atendendo a população nas agências e nas ruas desde o início da pandemia.