Filiado à

SINDECTEB participa da mobilização do Dia Nacional de luta contra as privatizações e a PEC 32


Publicada dia 19/08/2021 20:10

●Foram realizados atos em vários locais do país convocados pelas Centrais Sindicais e Sindicatos nacionais e locais de Servidores Públicos e estatais de todo o país.

●Em Bauru, o ato foi realizado na Praça da Paz, seguido em carreata pela Avenida das Nações Unidas até o centro de Bauru e terminou em frente à Sede do Legislativo. Os trabalhadores dos Correios participaram através de representação do SINDECTEB e levaram às ruas o grito de guerra contra a privatização dos Correios.

O SINDECTEB e a FINDECT estão fortemente engajados na luta para barrar a privatização dos Correios e o desmonte dos serviços públicos através da PEC 32, da reforma administrativa do governo federal. Há nos sites do Sindicato e da federação artigos para esclarecer e debater o tema.

Como esta, em que Maria Lúcia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, resume aspectos que mostram os prejuízos que a PEC trará para os serviços públicos e estatais, para os servidores, para o país e sua população, e apela os parlamentares rejeitarem a PEC 32 e abrirem o debate com a sociedade e todos os setores do serviço público para construir outro projeto que melhore a estrutura do Estado em vez de destruí-la.

E esta, em que o Coordenador Técnico do DIEESE Fausto Augusto Jr. denuncia em entrevista ao Portal do SINTECT-SP que a PEC 32/2020, a proposta de reforma administrativa do governo, pretende fazer o Estado atuar somente onde o setor privado não puder ou não quiser explorar, invertendo o que determina a Constituição de 1988. E que isso, e outros itens da proposta, escancara a porta para a privatização total dos serviços públicos e estatais.

Desmonte da Constituição Federal Cidadã de 88

Quem se debruçar sobre esse conteúdo verá que essa proposta de reforma administrativa do governo federal é parte de um pacote que desmonta a Constituição Federal de 1988 em seu aspecto cidadão, popular e garantidor de diretos sociais à população.

Esse pacote contém, além da administrativa, a reforma da Previdência realizada no governo Bolsonaro, a trabalhista realizada no governo Temer, a tributária que está em debate no Congresso Nacional e as privatizações que vêm desde o governo FHC.

Trata-se de um pacote com carimbo do ideário neoliberal, um projeto político aplicado desde a década de 70 no mundo, a partir do governo Collor no Brasil. É uma renovação promovida no velho liberalismo para tentar resolver a crise estrutural do capitalismo, no sentido de manter a reprodução e acúmulo do capital.

Esse projeto desmonta o estado de bem-estar social erigido no pós-guerra, privatizando os serviços sociais e estatais e cortando todos os direitos e benefícios sociais conquistados pelas populações.

Seu caminho é o da destruição dos serviços públicos oferecidos diretamente pelo governo e por suas estatais. A passagem desses serviços e de empresas que gerem parte deles, como os Correios, para a iniciativa privada, visa tão somente a ampliar possibilidades de lucro aos empresários e abrir novas frentes de especulação no mercado de ações.

O neoliberalismo já gerou duas grandes crises mundiais, a última em 2008, desencadeada a partir de uma bolha imobiliária criada nos EUA.

A crise sanitária imposta pela Covid-19 se somou aos resquícios da crise econômica de 2008, que ainda repercutem em todo o planeta. O pacote do governo Biden, recém-aprovado no Senado dos EUA, é ume evidência que esse país busca uma saída pós-neoliberal para sua economia e para superar sua crise social.

Ele contém aporte de fartos recursos para obras públicas e programas que favorecem a população, inclusive imigrantes, e de incentivo ao desenvolvimento da economia a partir da ampliação da produção e do consumo interno, é uma saída que espraiará pelo mundo.

O Brasil vai, portanto, na contramão, adotando tardiamente um modelo que se esgotou deixando enorme rastro de desigualdade, concentração de riqueza, miséria e destruição econômica e está sendo superado em todo o mundo.

Unidade e luta

Derrotar a PEC 32 e todo o projeto no qual ela se insere exige unidade, organização, mobilização e luta dos servidores públicos e estatais em defesa dos seus diretos enquanto trabalhadores e da população enquanto beneficiária dos serviços públicos e estatais!

Saiba mais e acompanhe a tramitação AQUI.

E ajude a pressionar os parlamentares! Envie mensagens ou ligue para os gabinetes dos deputados exigindo a rejeição da PEC 32! Neste período pandêmico as redes sociais e telefonemas são essenciais, considerando o fechamento do acesso presencial ao Palácio do Congresso Nacional!

Compartilhe agora com seus amigos

Notícias Relacionadas

ITF | Marco Aurélio Martins Arias

ITF | Marco Aurélio Martins Arias

Gestão do SINDECTEB faz história! TRABALHADORES COMEMORAM A ENTREGA DOS ALVARÁS E O RECEBIMENTO DOS VALORES Os trabalhadores representados pelo SINDECTEB nunca ganharam tanto em pr...

veja também em nosso site

Filie-se

Filie-se