Dia Internacional da não violência contra a Mulher

Publicada dia 25/11/2024 17:35

“A força das mulheres é semente que resiste e floresce diante da opressão.”

O dia 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, é um marco global na luta por igualdade e justiça de gênero. A data foi escolhida em memória das irmãs Mirabal – Minerva, Patria e María Teresa –, que se tornaram símbolos de coragem e resistência. Brutalmente assassinadas em 1960 sob as ordens do ditador Rafael Leónidas Trujillo, na República Dominicana, as irmãs dedicaram suas vidas à luta pela democracia e contra a opressão.

As irmãs Mirabal enfrentaram um regime violento que tentava silenciar vozes dissidentes. Minerva liderou o movimento de resistência conhecido como 14 de Junho, desafiando o poder de Trujillo e inspirando outras mulheres a se posicionarem. Sob o apelido de “Las Mariposas”, elas se tornaram ícones da luta feminina na América Latina.

Hoje, a memória das irmãs Mirabal é um chamado à ação. O 25 de novembro marca o início dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que segue até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, a campanha tem início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, reforçando a interseccionalidade entre gênero e raça.

O cenário brasileiro: um alerta necessário

A violência contra a mulher continua alarmante no Brasil. Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostram que, entre janeiro e maio de 2024, foram registrados 380 mil casos de violência contra mulheres na Justiça brasileira, uma média de 2,5 mil novos casos por dia. Esses números ressaltam a urgência de iniciativas que combatam todas as formas de violência de gênero.

O enfrentamento a essa realidade não é responsabilidade apenas das mulheres, mas de toda a sociedade. A luta contra a violência deve ser constante e coletiva, envolvendo governos, instituições e comunidades.

As mulheres ecetistas e a força da união

As mulheres ecetistas, representadas pelo SINDECTEB, enfrentam uma realidade que combina desafios trabalhistas e sociais. Além de lutar por direitos iguais em uma categoria predominantemente masculina, elas também combatem situações de violência e assédio, muitas vezes invisibilizadas.

O SINDECTEB está ao lado dessas mulheres, apoiando suas demandas e promovendo ações para garantir um ambiente de trabalho mais seguro e justo. A diretora do SINDECTEB, Rita de Cássia, enviou uma mensagem especial em vídeo às trabalhadoras dos Correios, destacando a importância dessa data e do compromisso coletivo na luta pela igualdade de gênero e pelo fim da violência contra as mulheres.

Em sua mensagem, Rita de Cássia reforça que o sindicato continuará sendo uma voz ativa na defesa das trabalhadoras ecetistas. Ela também ressalta que o enfrentamento à violência de gênero não é apenas uma pauta feminina, mas um dever de todos.

Compromisso do SINDECTEB

Neste Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, o SINDECTEB reafirma seu compromisso com a luta por equidade, respeito e segurança para todas as mulheres. A memória das irmãs Mirabal é uma inspiração para que possamos construir, juntos, uma sociedade mais justa e livre de violência.

A luta é contínua, e o SINDECTEB convida todas e todos a se unirem em prol dessa causa. Que essa data nos inspire a agir, a resistir e a transformar. Como disse Rita de Cássia: “A força das mulheres é o motor para um mundo mais igualitário. Que sigamos juntas, com coragem, nessa luta por justiça e respeito.”