POR QUE ATACAM OS CORREIOS? A POPULAÇÃO PRECISA SABER A VERDADE
Publicada dia 27/11/2025 14:08
A campanha empresarial midiática contra os Correios não é coincidência. Ela tenta enfraquecer a imagem da empresa para justificar a privatização, atacar os trabalhadores e retirar um serviço essencial de milhões de brasileiros.

Nos últimos dias, trabalhadores dos Correios e a população têm acompanhado uma sequência de reportagens, artigos e comentários que atacam a empresa. São retóricas insistentes da mídia, muitas vezes sem fundamento, que mente, distorce e sempre tenta reforçar a ideia de que os Correios não funcionam e que a solução seria privatizar. Mas o que existe por trás desse movimento constante?
A resposta é clara: os Correios são públicos, estratégicos e fundamentais para o Brasil — e isso incomoda grupos econômicos que só enxergam lucro.
Correios: presença onde o Brasil mais precisa
Em milhares de municípios, especialmente nos mais afastados, os Correios são o único órgão público federal em atividade. Essa presença garante cidadania e conecta pessoas que dependem exclusivamente da empresa para acessar serviços essenciais.
É o Correio que entrega livros didáticos, vacinas, documentos, remédios, urnas eletrônicas, provas do Enem e uma infinidade de itens que fazem o país funcionar.
É o Correio que chega às comunidades rurais, às periferias, aos distritos, às florestas e ao sertão — lugares onde nenhuma empresa privada se propõe a atuar.
Essa capilaridade é a alma do serviço público: atender todos, e não apenas quem dá lucro.
O papel da mídia privada nessa campanha
A intensificação dos ataques não acontece por acaso. Grandes veículos da mídia privada, como Globo e Folha de São Paulo, têm publicado editoriais defendendo abertamente a privatização e até o fechamento dos Correios.
Esse discurso não é técnico. É político.
Ele faz parte de uma visão neoliberal que prega o Estado mínimo e quer transformar empresas públicas construídas com recursos do povo em fonte de lucro para o mercado.
Para quem vive dessa lógica, função social não importa.
Interesse público não importa.
A população prejudicada não importa.
O foco é apenas um: ganhar dinheiro a qualquer custo.
O que eles não contam para você
O discurso contra os Correios esconde fatos fundamentais:
✓a empresa foi essencial durante a pandemia de COVID-19;
✓cumpre serviços sociais que nenhuma empresa privada quer assumir;
✓movimenta a economia de pequenos e médios municípios;
✓é peça-chave para o funcionamento do próprio governo.
Nada disso aparece nos editoriais.
Eles querem distorcer a percepção da sociedade para abrir caminho para a privatização.
Privatizar é excluir quem mais precisa!
Quando uma empresa privada assume um serviço público, ela escolhe onde quer atuar. E sempre escolhe onde há lucro.
Isso significa que, se os Correios forem privatizados, milhares de cidades vão perder atendimento. Comunidades inteiras ficarão isoladas. Pequenos comerciantes perderão clientes. A população terá tarifas mais altas e serviços reduzidos.
A privatização não moderniza: ela aprofunda desigualdades.
Correios são patrimônio do povo brasileiro
O Brasil precisa de um sistema postal público, forte e estruturado. Os Correios não são apenas uma empresa: são uma ferramenta de integração nacional, de desenvolvimento regional e de inclusão social.
Defender os Correios é defender um país mais justo, conectado e acessível para todos.
O SINDECTEB segue firme na defesa da empresa pública, enfrentando os ataques, esclarecendo a população, mobilizando os trabalhadores e defendendo o caráter público da empresa. Essa luta não é apenas da categoria, é de todo brasileiro que precisa e depende dos Correios no seu dia a dia.
Porque a pergunta que fica é simples:
Queremos um Correio que sirva ao povo ou um Correio que sirva aos lucros privados?
O SINDECTEB já escolheu seu lado.
E seguirá ao lado dos trabalhadores e da população para proteger esse patrimônio nacional.
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