Trabalhadores rejeitam proposta rebaixada dos Correios e cobram a retomada das negociações

Publicada dia 26/08/2023 13:52

Em assembleia realizada neste sábado, 26 de agosto, os trabalhadores dos Correios de Bauru e região deram seu recado e recusaram a proposta rebaixada que não contempla a categoria em questões essenciais, como reajuste salarial, redução do custeio do plano de saúde e concurso público.

Na manhã deste sábado, 26 de agosto, os trabalhadores dos Correios de Bauru compareceram em peso à assembleia para analisar a proposta de reajuste salarial apresentada pela empresa. A proposta, que traz um aumento de apenas 90% do INPC a ser aplicado somente em janeiro do próximo ano, foi recebida com descontentamento e revolta, uma vez que não satisfaz os anseios e as necessidades da categoria, que busca melhorias concretas em suas condições de trabalho e benefícios.

A análise detalhada da proposta expôs suas deficiências: a falta de uma solução efetiva para a redução do custeio do plano de saúde dos trabalhadores, bem como a ausência de uma perspectiva clara em relação à realização de um concurso público, fundamental para recompor o quadro de funcionários e melhorar as condições de trabalho. Diante dessas lacunas, os trabalhadores dos Correios de Bauru e região decidiram não somente rejeitar a proposta, mas também cobrar a retomada das negociações de maneira séria e comprometida.

A assembleia evidenciou a determinação dos trabalhadores em lutar por uma proposta que atenda às suas reivindicações e anseios. Ao longo dos últimos anos, a categoria enfrentou ataques aos seus empregos e que resultaram na retirada de direitos fundamentais. Nesse contexto, a rejeição à proposta rebaixada se fortalece como uma afirmação da busca por justiça e por uma negociação que contemple os interesses dos trabalhadores.

Diante desse cenário, o SINDECTEB e os trabalhadores dos Correios de Bauru e região deram seu recado à ECT para que as negociações sejam retomadas com seriedade, considerando as reais necessidades da categoria. A união dos trabalhadores e trabalhadoras na assembleia reflete a disposição coletiva em lutar por uma proposta satisfatória, que resguarde direitos e proporcione condições dignas de trabalho.

Até a vitória!