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EXCLUSÃO DE PAIS E PAGAMENTO DO PLANO DE SAÚDE SÃO INACEITÁVEIS, DIZ FINDECT


Publicada dia 23/02/2018 09:35


A audiência de conciliação do dissídio coletivo ajuizado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), pedindo mudanças do Plano de Saúde dos trabalhadores dos Correios, ocorreu na tarde desta quinta-feira (22) no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Foi presidida pelo ministro Aloysio Corrêa da Veiga, relator do dissídio, e resultou na apresentação de uma proposta pelo ministro, visando a conciliação.

Com uma atitude radicalizada e impositiva, a direção da empresa informou ao TST que não tinha mais interesse em prosseguir com a mediação e, em seguida, entrou com pedido de revisão da cláusula 28, referente ao Plano de Saúde.

A proposta apresentada pelo Ministro sugere mudanças na gestão do plano de saúde, com a inclusão de um representante dos trabalhadores na diretoria executiva, que passaria a ter 4 membros. Também propõe mudanças nos Conselhos Fiscais e Deliberativo.

Em relação ao custeio, a proposta diz que 75% ficaria a cargo da ECT e 25% seria custeado pelos trabalhadores. Pais e mães são excluídos do plano médico pela proposta do ministro.

Ele também propõe uma regra de transição para pais e mães que estejam em tratamento médico. Esses permaneceriam no plano até a alta médica. Além disso, seria criado um plano de saúde alternativo para pais e mães, porém com pagamento que considere o número de pais e mães beneficiados ao plano.

“O senhor está aqui de passagem. Nós, trabalhadores, construímos a empresa.”, diz Gândara frente a postura desumana de Campos, que quer tirar pais e mães do Plano de Saúde.

O presidente da FINDECT, José Aparecido Gimenes Gandara, foi duro ao afirmar que o gestor da empresa tem uma posição desumana, que desconsidera que, por muitos anos e através de muita luta, os trabalhadores trocaram salários por benefícios, entre eles, a prioridade ao plano de saúde que dá assistência aos sagrados pais e mães.

Diante de um claro deboche do presidente da empresa, enquanto o presidente da FINDECT falava, Gandara foi duro ao responder e colocar Campos no seu lugar de gestor passageiro. “Eu sou a empresa, tenho 40 anos de empresa. O senhor é que entrou agora. Nós construímos nossas vidas na empresa e sempre defendemos a empresa. O senhor chegou agora e amanhã não sabemos para onde o senhor vai”, enfatizou Gandara.

Reprodução: Portal FINDECT

 

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