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25 de Março – Dia Nacional do Orgulho Gay


Publicada dia 25/03/2023 14:26

• Os sindicatos filiados à FINDECT destacam necessidade do combate à violência contra a população LGBTQIA+

• A data de hoje é marcada pela luta, orgulho, comemoração e reflexão.

• No Brasil existe uma enorme diversidade social, étnica e cultural, e precisamos aprender a abraçar e crescer com as diferenças.

Os Sindicatos filiados à FINDECT celebram o Dia Nacional do Orgulho GAY, esta data tem o principal objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente do gênero sexual.

O Dia do Orgulho Gay também é um reforço para lembrar a todos os gays, lésbicas, bissexuais e pessoas de outras identidades de gênero, que todos devem se orgulhar de sua sexualidade e não sentir vergonha da sua orientação sexual.

A LGBTIfobia provoca efeitos sociais devastadores, desde a violência simbólica, com segregação e marginalização, assim como a violência física e, até, a violência extrema, com os assassinatos.

No ranking dos países que mais matam LGBTIs+, o Brasil segue vergonhosamente no topo da lista. De acordo com levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), ao menos 256 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros foram vítimas de morte violenta em 2022. A partir da análise do noticiário, foram apontados 242 homicídios e 14 suicídios ao longo do ano passado, ou seja, uma morte a cada 34 horas.

Entre as vítimas, 134 (52%) eram gays e 110 (43%) travestis ou transexuais. Como comparação, mesmo com 100 milhões de habitantes a mais em sua população, os Estados Unidos registraram a morte violenta de 32 trans no mesmo período. Mais da metade dos crimes foram cometidos por armas de fogo ou brancas. Também há casos de asfixia, espancamento, apedrejamento, esquartejamento e atropelamento proposital.

A FINDECT traz essa reflexão aos trabalhadores para falar sobre diversidade, respeito e tolerância, assim como, combater e denunciar à violência.

É preciso celebrar o orgulho de sermos quem somos, da forma que somos, mas sem perdermos a perspectiva da luta, sempre defende o respeito à diversidade e o direito da população LGBTQIA+.

Não podemos continuar aceitando que o Brasil seja um dos países que mais mata gays, travestis e transsexuais no mundo.

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