Novembro Azul: por políticas públicas de conscientização, prevenção e tratamento
Publicada dia 01/11/2022 14:38
Parte da movimentação em torno do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, 17 de novembro, a campanha do Novembro Azul é necessária pela incidência alta da doença entre os homens, mas também para conscientizar e mobilizar por políticas públicas que garantam condições adequadas para todos de prevenir, diagnosticar e tratar!
Quebrar preconceitos estereotipados numa sociedade patriarcal e machista e buscar a adesão maciça dos homens na prevenção ao câncer de próstata é uma batalha importante e necessária.
Ela está no contexto de uma luta maior, por políticas públicas governamentais que, além de promover a conscientização e incentivar a prevenção, contemple o fortalecimento da saúde pública (SUS) com condições adequadas de atendimento médico, diagnóstico e tratamento.
O SINDECTEB se alinha às iniciativas da campanha Novembro Azul, incentiva a luta em defesa da saúde pública e de combate à desinformação e ao preconceito e traz informações preciosas para convencer todos da importância do exame com um urologista.
O câncer de próstata é uma doença que atinge os homens em maior escala quando comparado ao índice em que o câncer de mama atinge as mulheres. É a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca)
DÚVIDAS SOBRE O C NCER DE PRÓSTATA E A SUA PREVENÇÃO:
Quando se deve fazer o exame preventivo?
Inicialmente, recomenda-se que homens entre os 40 e 45 anos procurem o médico urologista, especialista do sistema reprodutor masculino, e façam o exame preventivo, preferencialmente se houver incidência na família, já que isso aumenta as chances de risco.
O exame de toque retal é a única forma de diagnosticar o câncer de próstata?
Apesar de ser um dos principais procedimentos para o diagnóstico, não é o único. É possível iniciar através da realização do exame de sangue, conhecido como “PSA”, sigla em inglês para “Prostate Specific Antigen”, que em português significa “Antígeno Prostático Específico”, fazer uma Ultrassonografia da próstata, por fim, a realização do exame de toque retal para concluir.
Cada exame complementa o outro, pois cada um tem seu valor e precisão, e em conjunto oferecem uma chance maior de diagnosticar a doença precocemente.
Os principais sintomas para detectar esta doença são:
– Desconforto Urinário.
– Aumento da frequência urinária durante a noite.
– Jato urinário mais fraco que o comum.
– Sangramento urinário, quando em fase já avançada da doença.
Fatores de risco
• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.
Qual o tratamento para o câncer de próstata?
De acordo o Instituto Nacional do Câncer, órgão do Ministério da Saúde do Brasil, o tratamento para o câncer de próstata é relativo a cada tipo.
Para doença localizada, são oferecidas as opções de cirurgia, radioterapia e em determinadas situações a observação vigilante.
Para doença localmente avançada, recomenda-se a radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal.
Para doenças metastáticas, ou seja, quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo, o tratamento mais recomendado é a terapia hormonal.
Fonte sobre o tratamento: inca.gov.br