Trabalhadores aprovam, em assembleia, manutenção do Estado de Greve – Em luta unificada pela manutenção da Assistência Médica

Publicada dia 15/12/2016 11:24

Os Trabalhadores das bases do SINDECTEB já haviam aprovado Estado de Greve na assembleia do dia 07 de dezembro.

Após forte mobilização, proposta foi apresentada pela direção da Empresa. Os Trabalhadores, em assembleia do dia 14 de dezembro, avaliaram como avanço nas negociações, mas mantêm o Estado de Greve até apresentação do relatório da comissão de melhorias no Plano de Saúde, que deve ocorrer em fevereiro de 2017.

Categoria luta:

Os Trabalhadores entendem que a situação caótica em que se encontra a assistência médica dos Correios é de responsabilidade da sucessivas falhas de gestão e indicações políticas dentro da Empresa e da Postal Saúde. Portanto, quem deve pagar essa dívida não são os Trabalhadores, que lutaram e garantiram a assistência médica em Acordo Coletivo, mas que os responsáveis assumam o prejuízo que causaram ao plano.

Novos projetos prejudicam a categoria:

Além da questão que envolve a assistência médica da categoria, os Trabalhadores também se posicionaram contra a implantação do DDA, OAI e CDD Centralizador. Como resposta à mobilização, o Presidente da ECT, Guilherme Campos, garantiu que os projetos estão paralisados. Todas as unidades que estão em processo de implantação serão canceladas, assim como as unidades onde já foram implantadas e que apresentam problemas, serão revistas. A Entrega Matutina também será debatida e implantada em todo o estado de SP, com participação do Sindicato em todas as fases do projeto.

Entenda a manutenção do Estado de Greve: 

Os Trabalhadores e Trabalhadoras votaram pela manutenção do Estado de Greve devido às incertezas sobre o futuro do plano de Assistência Médica da categoria. Mesmo avaliando que a proposta apresentada pela Empresa seja boa, ela é apenas uma medida emergencial, os problemas do plano, como os descredenciamentos devido à dívida, podem voltar.

A comissão paritária, que discute melhorias para o plano de saúde, tem até o final de janeiro para encerrar seus debates e elaborar propostas para a categoria votar nas assembleias. Nesse momento, a união da categoria é muito importante. Foi apenas com o início da movimentação nas bases que a Empresa apresentou solução para os problemas e ameaças mais urgentes.

A união da categoria, ao lado do Sindicato, é a pressão mais forte e necessária para que o comando da Empresa respeite e não mexa em nenhum direito ou benefício dos Ecetistas.