Correios ajudam vítimas da chuva em MG com transporte, logística e pessoal
Publicada dia 03/02/2020 09:35
Fica a pergunta: Qual empresa privada atuaria com tamanha intensidade em uma situação como essa?
O povo mineiro vive dias difíceis. A temporada de fortes chuvas está devastando Belo Horizonte e parte das cidades da região metropolitana. Já foram contabilizadas 57 mortes e 30 mil pessoas foram desalojadas ou desabrigadas no estado. O governo visitou a região mais atingida com ministros e a presença do presidente Bolsonaro.
Mas fica o questionamento: O que as autoridades fizeram de efetivo além de política de palanque?
O povo mineiro precisa de ajuda, não de palavras. De soluções de emergência para o drama presente, e soluções estruturais para que o desastre não se repita. E é melhor não esperar isso dos atuais governantes do estado e do Brasil
Solidariedade ecetista
Nesse momento o povo mineiro precisa de apoio de todas as formas. E quem faz isso? Com certeza não são as empresas privadas, que vivem pelo lucro?
Só empresas estatais, como os Correios, têm estrutura e disposição para deslocar seu efetivo, sua infraestrutura e sua logística para socorrer o povo em suas principais necessidades.
Do mesmo jeito que só a Petrobrás deslocou forças e efetivo para ajudar o povo nordestino a limpar as praias poluídas com petróleo, os Correios são a única empresa que tem logística pra atuar na ajuda às vítimas das chuvas em Minas Gerais.
A ECT é a única que se dispõe e está ajudando na distribuição de alimentos medicamentos e bens de higiene e limpeza. Empresas privadas só atuam se o governo pagar. Não têm solidariedade, só olhos para o lucro. Ainda são capazes de exigir que o governo arque com prejuízos que tiverem.
Desastres como esse, que afetam o povo pobre e periférico, já maltratados pela desigualdade social, pelo desemprego, pela falta de saúde e educação, mostram com toda clareza a importância das estatais.
Só elas desempenham papeis sociais, e entre elas a ECT é a única empresa que tem logística pra atuar na ajuda aos atuais e futuros desabrigados, pois é claro que os governos não vão investir para que desastres como esse não ocorram mais.